Nascido em 6 de setembro de 1897 no Rio de Janeiro, Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, foi um dos principais nomes da Semana de Arte Moderna de 1922. Demonstrou desde cedo interesse pelas artes plásticas, e depois da morte do pai, em 1914, conseguiu seu primeiro emprego como caricaturista na revista Fon-Fon.
Embora tenha estudado direito, nunca abandonou a pintura e o desenho. Pouco depois de ter criado o catálogo e o programa da Semana de Arte Moderna de São Paulo, fez sua primeira viagem à Europa, em 1923. Morou em Paris, onde conheceu diversos artistas e intelectuais, como Pablo Picasso e Jean Cocteau. Ao retornar ao brasil, ingressou no Partido Comunista. Em 1932, durante a Revolução Paulista, foi preso pela primeira vez. Em 1952, participou da I Bienal de São Paulo.
Di Cavalcanti chegou a receber indicação do presidente João Goulart para ser adido cultural na França. Apesar de não ter assumido o cargo por conta do golpe militar de 1964, o artista já era conhecido internacionalmente, viajou pelo mundo com suas obras até sua morte, em 26 de outubro de 1976.
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