Durante a Monarquia no Brasil, as eleições eram indiretas e censitárias. Os eleitores de primeiro grau, com renda anual de 100 mil-réis, elegiam os eleitores de segundo grau, que deviam ter renda de 200 mil-réis anuais. Estes últimos elegiam deputados e senadores.
Em 1881, a Câmara aprovou uma reforma eleitoral que proibiu o voto ao analfabeto e eliminou o eleitor de primeiro grau. Com isso, a eleição passou a ser direta, mas o requisito de renda foi estabelecido em 200 mil-réis; a idade mímina continuava sendo 25 anos. Com essas exigências, no final do Império, o número de eleitores havia caído para menos de 1% da população.
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