segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

BÁRBARA ALENCAR E A REVOLUÇÃO DE PERNAMBUCANA

   No dia 29 de abril de 1817, por determinação do Governo revolucionário de Pernambuco, a família Alencar, sob o comando de Bárbara, recebeu a misssão de libertar o Ceará da dominação portuguesa, o que ocorre no dia 3 de maio de 1817, quando o Diácono José Martiniano de Alencar subiu ao púlbito na Matriz do Crato e proclamou a independência e a república.
   Em consequência, Bárbara de Alecar, perseguida, fugiu para a Paraíba, onde foi presa. Qualificada entre os presos como "infames cabeças", foi enviada para Icó, Ceará, depois para Fortaleza, onde, posteriormente, foi recambiada para Recife e, depois, transferida para a prisão na Bahia, onde foi cruelmente torturada.
   No seu cárcere, no subsolo, uma pequena cela de tortura que não cabia um homem em pé, recebia uma só refeição por dia. Libertada três anos depois, faleceu em 28 de agosto de 1823, na Fazenda Touro, de sua propriedade, localizada no Estado do Piauí. 

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