sábado, 25 de maio de 2013

O CASO DREYFUSS

  Quando o século XIX chegou ao fim, a opinião pública francesa debatia o célebre caso Dreyfuss, envolvendo um oficial do exército francês, Alfred Dreyfuss, acusado de traição. Não existia nenhuma prova consistente, mas o preconceito e a calúnia foram utilizados incansavelmente contra Dreyfuss, que era judeu. Depois do julgamente injusto, ele foi humilhado publicamente e condenado à prisão na Ilha do Diabo. Os socialistas, democratas radicais e intelectuais de esquerda como o escritor Emile Zola fizeram uma campanha em masssa a favor da revisão do processo, enquanto a direita exigia a punição. Até que se descobriu que o único documento utilizado contra o oficial francês era falso. Apanhado, o oficial falsificador confessou e suicidou-se. dreyfuss foi reabilitado. Mas tarde, documentos liberados pelo governo alemão comprovavam que os chefes traidores eram outros franceses, altos funcionários ligados a poderosos políticos e que jamais receberam castigo. O caso Dryfuss sacudiu a França e mostrou a importância de um novo fenômeno social : a opinião pública.
  Também sensibilizou o jornalista judeu Teodoro Herzi ( 1860 - 1904 ) que fundou o movimento sionista, que propunha que os judeus emigrassem para onde hoje está Israel e fundassem seu próprio Estado nacional. O sonho sionista os tornaria meio século depois, quando foi fundado o estado de Israel ( 1948).

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