Os maus resultados da política econômica soviética tornaram-se frequentes, o que só agravou a crise no país. No início dos anos 1980, era possível perceber que a economia caminhava para a estagnação. Os próprios dirigemntes reconheceram que estavam perdendo a guerra fria para as nações capitalistas desenvolvidas. Só havia uma saída para evitar o colapso: introdizir mudanças profundas no país.
Essa opinião, no entanto, era compartilhada somente por alguns integrantes do governo. Em março de 1985, o principal líder desses reformistas, Mikhail Gorbachev, assumiu a Secretária Geral do PCUS. Dois meses depois, ele apresentou um amplo projeto de reformas, suddividido em duas partes, uma delas, conhecida como Perestroika (reestruturação), previa a reforma econômica, a democratização controlada do sistema político, o desarmamento e a diminuição da inflûencia soviética nos países do Leste europeu. A outra, denominada Glasnost (transparência), concedia liberdade de impresa e de opinião, afrouxando o controle da borocracia estatal sobre a população. Ao mesmo tempo, Gorbachev promoveu a abertura da economia ao mercado ocidental, em busca de investimentos e tecnologia, e em 1987 assinou, com o governo dos EUA, um acordo para a eliminação de mísseis nucleares na Europa e na Ásia.
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