quinta-feira, 28 de junho de 2012

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA

    Entre 1971 e 1989, a república Democrática Alemã (Alemanha Oriental) foi dirigida por Erich Honecker, um governante linha-dura, que chegou a proibir a venda do livbro Perestroika, de Gorbachev. Em 1989, quando as agitações que sacudiam o Leste europeu chegaram ao país, Honecker se recusou a atender a qualquer reivindicação de mudança.
   Diante disso, as ruas das grandes cidades foram tomadas por manifestações favoráveis à democracia, levamdo ao afastamento de Honecker. No dia 09 de novembro de 1989, milhares de pessoas derrubaram o Muro de Berlim. No ano seguinte, os habitantes das duas Alemanhas aprovoram a reunificação do país em eleições livres. Dessa forma, o processo ocorrido na Alemanha Oriental foi diferente do restante do Leste europeu, pois o próprio país desapareceu. Após a reunificação, restou apenas uma nação: a república Federal da Alemanha.

O FIM DA IUGOSLÁVIA

   Até 1991, a Iugoslávia era uma federação socialista formada por seis repúblicas: Sérvia, Eslovênia, Croácia, Macedônia, Bósnia-herzegovina e Montenegro. A mais forte e mais populossa dessas república era a Sérviaa, cujos habitantes professam a religião cristã ortodoxa, em contraste com os bósnios, que são muçulmanos, e com os croatas, católicos em sua maioria.
   A Iugoslávia permaneceu unificada durante várias décadas , sob a liderança do marechal Josip Broz Tito. Em 1980, porém, com a morte do líder, estabeleceu-se um sistema de rodízio no governo, pelo qual a Presidência do país passou a ser exercida, a cada ano, pelo representante de uma das república. Em 1991, a Croácia e a Eslovênia se separaram da federação, declarando sua independêcia.
   Em represália, o Exército iugoslavo, controlado pelos sérvios, invadiu os dois países, dando início à guerrra civil. No ano seguinte, a Macedônia e a Bósnia-Herzegovina também se declararam independentes. A decisão não foi aceita pelos sérvios residentes na Bósnia, provocando uma rebelião que degenerou em violenta guerra civil.
   Em fevereiro de 2003, a república Federal da Iugoslávia foi declarada extinta, em seu lugar foi criado o Estado da Sérvia e Montenegro.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

LESTE EUROPEU - TCHECOSLOVÁQUIA

   A transição para o regime democratico foi pacífica. Em 1989, gigantesca manifestações popularess ocuparam as ruas da capital, Praga, reivindicando a libertação de Václav Havel, intelectual preso por razõees políticas. Em novembro, o presidente comunistas Gustav Husák renunciou ao cargo e Havel deixou a prisão para assumir, provisoriamente, a Presidência da República. Alexandre Dubcek, veterano líder reformista, voltou à vida política para dirigir o parlamento.
   Em 1990, Havel foi confirmado na presidência. Três anos depois, com a aprovação da população, o país se dividiu em duas nações indepndente. A Tchecosláquia deixou de existir para dar lugar à república Tcheca e à Eslováquia..

LESTE EUROPEU - ROMÊNIA

   A queda do regime comunista ocorreu de forma violenta, por meio de uma revolta popular que derrubou o governo de Nicolau Ceausescu. Preso e submetido a julgamento por um tribunal militar, Ceausescu foi condenado á morte por genocídio, apropriação de bens públicos e danos à economia nacional. No dia 25 de dezembro de 1989, ele e a mulher, Elena, foram executados..
   Em 1991, a Romênia ganhou nova constituição, instituindo a democracia e a economia de mercado no país. Mas a crise econômica, herdada da ditadura, agravou-se e o governo foi obrigado a recorrfer à ajuda do FMI. Em 1995, teve início um amplo programa de privatizaçõees, mas nem por isso a situação melhorou, e o país foi tomado por greves e protestos contra o desemprego. As condições se agravaram em 1999, quando a distruição de vias de acesso durante os conflitos na Iugoslávia, país vizinho, causou danos ao comércio.

LESTE EUROPEU - BULGÁRIA

   Na Bulgária a União das Forças Democráticas, oposicionista, chegou ao governo em 1991, após conquistar a maioria de votos em eleições parlamentares. O país ingressou então em um período de transição para a econimia de mercado, com o fechamento de empresas estatais, privatizações de outras e das terrras coletivas. Essa mudança provocaram desemprego (que chegou a 20% da população economicamente ativa em 2002) e mal-estar entre a população, que sofreu também com a perda de benefícios sociais.

LESTE EUROPEU - HUNGRIA

    Na Hungria , o fim do regime comunista também se deu de forma pacífica. Surgiram grupos de "comunistas reformadores" que destituíram as lideranças stalinistas e deram início ao diálogo com as correntes de oposição. Nos dois casos, os partidos  comunistas se desmembraram e foram substituídos por partidos socialistas de tendência moderada. Na Hungria, ocorreram grandes manifestações populares a favor da democratização do regime. Em 1990, o país abandonou o comunismo e a oposição assumiu o poder. Na década que se seguiu, o governo iniciou um processo de privatizaçãoo, de missões em masssa e redução dos gastos sociais. Assim como outros países do Leste europeu, a Hungria ingressaria na União Européia em maio de 2004.
  

LESTE EUROPEU - POLÔNIA

   Na Polônia, o movimento reformista já era antigo. Liderados por Lech Walesa, os operários haviam iniciado, no fim dos anos 1970, uma luta pelo direito de greve e pela legalização do sindicato independente Solidariedade, que se tornaria, nos anos seguintes, o principal veículo de oposição ao governo comunista.
   Em 1989, políticos ligados ao Solidariedade venceram as eleições parlamentares e formaram um governo de coalizão, dividindo o poder com os comunistas. Teve início então um programa de desestatização da economia. Com as mudanças, o Partido Comunista acabou se desintegrando. Em 1990, Walesa tornou-se o primeiro presidente da Polônia eleito por voto direto.

domingo, 24 de junho de 2012

GORBACHEV - PERESTROIKA E A GLASNOST

   Os maus resultados da política econômica soviética tornaram-se frequentes, o que só agravou a crise no país. No início dos anos 1980, era possível perceber que a economia caminhava para a estagnação. Os próprios dirigemntes reconheceram que estavam perdendo a guerra fria para as nações capitalistas desenvolvidas. Só havia uma saída para evitar o colapso: introdizir mudanças profundas no país.
   Essa opinião, no entanto, era compartilhada somente por alguns integrantes do governo. Em março de 1985, o principal líder desses reformistas, Mikhail Gorbachev, assumiu a Secretária Geral do PCUS. Dois meses depois, ele apresentou um amplo projeto de reformas, suddividido em duas partes, uma delas, conhecida como Perestroika (reestruturação), previa a reforma econômica, a democratização controlada do sistema político, o desarmamento e a diminuição da inflûencia soviética nos países do Leste  europeu. A outra, denominada Glasnost (transparência), concedia liberdade de impresa e de opinião, afrouxando o controle da borocracia estatal sobre a população. Ao mesmo tempo, Gorbachev promoveu a  abertura da economia ao mercado ocidental, em busca de investimentos e tecnologia, e em 1987 assinou, com o governo dos EUA, um acordo para a eliminação de mísseis nucleares na Europa e na Ásia.

A URSS E A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

   No fim da década de 1950, Nikita Kruchev, sucessorr de Stalin no cargo de secretário-geral do Partido Comunista Soviético (PCUS), costumava dizer que a URSS logo alcançaria e superaria o desenvolvimento econômico dos EUA, garantindo, assim, a vitória do comunismo sobre o capitalismo. Mas, apesar de todos os esforços e dos êxitos obtidos pela economia soviética em vários setores, a previsão de Kruchev não se confirmou.
   Além de nunca ter alcançado os EUA, a URSS revelou um império frágril, incapaz de acompanhar  a revolução Tecnológica que caracterizou os últimos anos do mundo capitalista.

terça-feira, 19 de junho de 2012

REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

   A Revolução Tecnológica que deu origem ao mundo globalizado, começou logo após a Segunda Guerra Mundial. Mas foi só depois da queda do Muro de Berlim, em 1989, e da desintegração da URSS, em 1991, que a globalização se tornou um fenômeno realmente universal.
   O fim da economia estatizada nos países do Leste europeu eliminou a última barreira à conversão do mundo em un único e grande mercado. Desde então, todos os países foram compelidos a participar da internacionalização econômica e tecnológica, sob pena de serem excluídos do processo de modernização.
   Um mundo cada vez mais integrado, que oferece a milhões de pessoas acesso quase ilimitado a um universo de possibilidades nunca antes imaginado. Mas também um mundo marcado por desigualdade, fome e miséria que atingem mais de 2 bilhões de seres humanos hoje excluídos dos benefícios da globalização.

EUA - GEORGE BUSH

   O sucessor de Reagan foi seu vice, George Bush, eleito em 1988. Busch prosseguiu a reaproximação com os soviéticos até a dissolução do bloco comunista, em 1991. nesse mesmo ano, os EUA comandaram uma aliança militar de 28 países contra o Iraque, que havia invadido o Kuwait seis meses antes. Mesmo obtendo êxito nas questões externas, Bush teve sua popularidade comprometida, pois, internamente, aumentou os impostos e reduziu os gastos a fim de diminuir o déficit público, porém sem sucesso.
   Em 1992, os democratas voltaram ao poder, com a eleição de Bill Clinton.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

EUA - RONALD REAGAN

   Em 1980, Ronald Reagan, do Partido Republicano, assumiu o governo. No plano externo, Reagan abandonou a política dos direitos huimanos e endureceu as relações com  a URSS; financiou os opositores do governo sandinista na Nicarágua e anunciou um gigantesco programa militar de defesa dos EUA, denominado Guerra nas Estrelas. O programa não chegou a ser implementado por ser muito caro. Mas seria retornado em 2001.
   No plano interno, Reagan realizou profundos cortes nos gastos públicos, reduziu o papel do Estado na economia e combateu o poder dos sindicatos. Em 1984, foi reeleito presidente. Um ano depois Mikhail Gorbarchev assumiu o poder na URSS, iniciando as reformas. Em 1987, Reagan e Gorbachev assinaram o primeiro acorrdo de redução das armas nucleares.

EUA - JIMMY CARTER

   Após a renuncia de Nixon, o seu sucessor, o vice-presidente Gerald Fort, herdou o desgaste político causado pela derrota no Vietnã, pelo caso Watergate e pela dificuldades econômicas causadas pela crise do petróleo de 1973, decorrentes dos conflitos no Oriente Médio.
   Esssa conjutura favoreceu a eleição, em 1976, do candidato Jimmy Carter (1977-1981), do Partido Democrata. O novo presidente continuou a Détente e manteve uma política internacional de defesa dos direitos humanos. Mas Carter acabou sendo prejudicado por alguns problemas internacionais que arranharam a imagem dos EUA. Um deles foi a ocupação da embaixada norte-americana em Teetã por terroristas apoiados pelo governo iraniano (1979). Os funcionários foram mantidos por meses como reféns, até serem libertados em janeiro de 1981 após uma negociação entre os dois países.
    Internamente, a situação do país também era difícil, pois crescia o descontetamento da população com o aumento da inflação e do desemprego.

sábado, 16 de junho de 2012

EUA - NIXON

   Em 1968, Richard Nixon, do Partido Republicano, foi eleito presidente dos EUA. Auxiliado por henry Kissingger, secretário de Estado, Nixon pôs em prática uma política de redução dos conflitos com o bloco socialista conhecida como Détente. Em 1972, viajou até Pequim para um históricoo encontro com o líder comunista chinês Mao Tse-Tung e pouco depois, visitou a URSS, onde assinou com Leonid Brejnev, secretárrio-geral do Partido Comunista Soviético, o tratado de limitação de armas nucleares, Salt-I. Em 1973, já em seu segundo mandato, conquistado no ano anterior, negociou a retirada dos soldados norte-americanos do Vietnã
   Nesse meio tempo. Nixon envolveu-se no escândulo Watergate, que levou a renuciar á presidência em 1974.
   O escândulo veio à tona quando alguns funcionários do Partido Republicano foram surpreendidos tentando instalar um sistema de escuta clandestina na sede do Partido Democrata, no edifício Watergate. As investigaçõees provoram que Nixon estava envolvido no caso. O Congresso Nacional decidiu, então, dar início ao processo de impeachment do presidente, mas Nixon renuciou antes que ele fosse concluído.


MARCHA SOBRE WASHINGTON

   Em 1963, Martin Luther King reuniu mais de 250 mil pessoas na Marcha sobre Washington, em apoio aos direitos civis dos negros. Como resultado das mobilizações, o Congresso acabou aprovando projetos de lei que proibiam oficialmente a discriminação racial, transformando-a em crime.
   Em 1965, Luther King liderou outra manifestação, também no Alabama, pela extensão do direito de voto aos negros. Os manifestantes foram violentamente reprimidos. Para contornar o impasse, o governo federal, como já havia ocorrido antes, precisou intervir na questão. O Congresso aprovou a Lei dos Direitos Civis, garantindo proteção federal, em todo o país, para os negros poderem votar.
  O movimento negro pela igualdade social enfrentou forte oposição e muitos como Malcom X (1965) e Martin Luther King (1968), foram assassinados ao longo dessa luta.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

JONH KENNEDY

   Nas eleições de 1960, os norte-americanos deram uma aperdada vitória ao democrata Jonh Kennedy, o mais jovem presidente da história do país. Kennedy não chegou a cumprir todo o mandato. No dia 22 de novembro de 1963, foi morto num atentado, quando desfilava em carro aberto na cidade de Dallas, no Texas. O vice-presidente, Lindo Jonnson, concluiu o mandato e, depois foi eleito para um novo período.
   Durante a campanha presidencial, Kennedy havia prometido, no plano interno, reformas na legislação sobre direitos cívis, habitação e assistência social. E, no plano externo, açõees para melhorar a imagem dos EUA, abalada pelo avanço científico da URSS. A preocupação com o bem-estar social e a política externa teve continuidade no governo Johnson, que desenvolveu seu próprio programa conhecido como Grande Sociedade.
   Nesse perído, gamharam impulso os movimentos reividicativos dos estudantes, das mulheres e de várias minorias. A luta contra o preconceito e a discriminação racial alcançou projeção internacional. Váriass organizações estavam engajadas nesse movimento, que mobilizou milhares de militantes em todo o país.

EUA - DIREITOS CIVIS PARA OS NEGROS

   Apesar da resistência de setores sociais conservadores, a questão racial começou a mobilizar a nação, pois os negros passaram a lutar de forma mais efetiva por seus direitos. A primeira grande vitória da população negra ocorreu em 1954, quando a Corte Suprema decretou a inconstitucionalidade das leis que previam escolas separadas para criaanças brancas e negras. A decisão enfrentou a oposição dos estados sulistas, de forte tradição racista.
   Em 1955, Martin Luther King, um pastor protestante negro do Alabama, deu início a um movimento para derrubar a proibição de os negros viajarem sentados nos ônibus de sua cidade. Montgomery. Luther King inspirou-se na doutrina da resistência pacífica preconizada com sucesso por Gandhi, na luta contra o domínio inglês na Índia. Liderados por Luther King, os negros boicotaram os ônibus local. os que não tinham carros iam a pé para a escola ou para o trabalho. Finalmente, um tribunal aboliu, em 1956, a segregação nos ônibus de Montgomery. Vitórias como essa foram conquistadas, depois, em outras cidades e em outros setores da siciedade norte-amerricana.

domingo, 10 de junho de 2012

EUA - MACARTHISMO A HISTERIA ANTICOMUNISTA

   No início dos anos 1950, a histeria anticomunista se transformou em verdadeira caça ás bruxas. Políticos ambiciosos se aproveitaram da situação para conquistar votos. O senador Joseph McCarthy, político do Partido Republicano, foi nesse período a principal voz anticomunista do país.
   McCarthy anunciou, sem ter provas, que possuía uma lista de 205 comunistas infiltrados no Departamento de Estado. A partir dessa acusação, criou-se um comitê especial para investigar a denúncia e o Congresso aprovou uma lei segundo a qual todos os comunistas deveriam se registrar; a lei determinava ainda que em caso de emargência os comunistas poderiam até ser isolados em campos de concentração.
  Milhares de cidadãos norte-americanos foram submetidos a investigação. Artistas e escritores, como Charles Chaplin, passaram a ser perseguidos. Para muitos, isso significou o fim da carreira profissional. O medo disseminado pelo país era tão forte que, muitas vezes, para se salvar, as pessoas delatavam os próprios colegas. Essa campanha persecutória ficou conhecida como macarthismo.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

OS SINDICATOS NOS EUA

   As organizações sindicais surgiram cedo nos EUA. Desde 1886 já existia a American Federation of Labor (AFL), que foi por muito tempo a mais importante endidade sindical do país. Mais tarde, nos tempos do New Deal - década de 1930 -, formou-se o Congress of Industrial Organizations (CIO), fortalecido pelo apoio do governo de Franklin Rooselt.
  Organizados pouco depois da Segunda Guerra Mundial, os trabalhadores dos EUA promoveram uma onda de greves, reivindicando aumento salarial e melhores condições de trabalho. As paralisações atingiram diversos setores da economia, como o automobilístico, e o elétrico e o siderúrgico, e chegaram a durar meses.
   Em 1946, os EUA enfretaram a crise trabalhista mais grave de sua história, quando 2 milhões de operários entraram em greve. Em maio desse ano, os trabalhadores ferroviários suspenderam suas atividade e o país ficou á beira do caos. Foi prreciso o presidente Harry Truman recorrer ao Congresso Nacional para intervir na situação e evitar a paralisação total dos transportes ferrooviários.
   Em 1955, a AFL eo CIO se fundiram numa única e gigantesca associação sindical, a AFL-CIO, que reunia 15 milhões de membros.

EUA - PÓS-GUERRA

   Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a conjutura interna dos EUA deixava o país numa situação confortável em relação ás outras nações, o que lhe permitia exercer enorme influência sobre a política e a economia internacional. Os norte-americanos tinham 7% da populaçãao do globo e ocupavam 7% da superfície terrestre, mas detinham mais de um terço da riqueza mundial. Os EUA fabricavam 60% dos artigos industrializados consumido no mundo e suas reservas em ouro representavam quase dois terços do total mundial.
   O fim da guerra, porém, trouxe de volta o temor de uma nova crise econômica, semelhante á de 1929. O término do conflito significou a dimimuição dos efetivos militares e a inserção de milhares de jovens no mercado de trabalho. Além disso, a indústria bélica, que movimentava bilhões de dólares, em grande parte seria desmobilizada.
  Ao contrário das previsões pessimistas, o que se viu foi a espantosa expansão do poderio econômico norte-americano. Várias razões concorreram para isso. A capacidade produtiva do período de guerra praticamente se manteve, graças ao aumento da população e á crescente demanda de bens de consumo, se por um lado as indústrias  que produziam para a guerrra reduziram as atividades, por outro isso foi compensado pelo aquecimento de setores como o de fibras sintéticas e de eletrodomésticos, bem como o comércio exterior.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

CHILE - PINOCHET

   A era Allende foi seguida pela ditadura de Pinochet, que se estenderia de 1973 até 1988. Paralelamente aos desmandos e perseguições politicas que resultaram em milhares de vítimas, o novo presidente aplicou um programa de reformas econômicas, favorecendo a integração do Chile na economia mundial.
   No fim da década de 1980, Pinochet deixou o governo e se tronou senador vitalício. Em 1998, durante uma viagem a Londres, foi preso a pedido do governo espanhol, que pretendia julgá-lo por crimes cometidos contra cidadãos espanhóis durante a ditadura. Meses depois, acabou sendo solto, porque a justiça inglesa o considerou fisicamente incapaz de suportar um julgamento.
    De volta a seu país, Pinochet perdeu a imunidade política, o que viabilizou a abertura de ouitros processo contra ele.
   Em 200, assumiu a presidência do Chile Ricardo Lagos, ex-integrante do governo de Allende. Sua eleição significou o retorno dos socialistas ao governo.

CHILE - SALVADOR ALLENDE

   Em 1970, um acontecimento importante daria novo rumo á vida política chilena: a eleição do presidente Salvador Allende. candidato pela Unidade Popular (uma aliança de partidos de esquerda), Allende prometia mudanças na organização social do país. Ao assumir o poder, o presidente iniciou um programa de reformas: nacionalizou as minas de cobre e as telecomunicações, até então exploradas por empresas norte-americanas, e a reforma agrária.
   Empresários nacionais e estrangeiros, sentindo-se prejudicados, começaram a reduzir os investimentos no Chile. Em consequência, houve acentuada queda da produção, desabastecimento e aumento da inflação. Ao mesmo tempo, os EUA, adversário histórico do socialismo, passaram a apoiar financeiramente os movimentos de oposição ao governo.
   A crise abriu caminho para que as forças Armadas chilenas, sob o comando do general Augusto Pinochet e apoiadas pelos EUA, dessem um golpe de Estado no dia 11 de setembro de 1973, Aallende foi morto durante o golpe.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

NICARÁGUA

   No final dos anos 1970, com o apoio dos militares, a família Somoza governava a Nicarágua como se o país fosse uma propriedade particular. Os Somoza controlovam a região desde 1936. Mas agora os tempos eram outros, e uma verdadeira insurreição estava em curso. Pelo interior do país, havia vários grupos guerrilheiros organizados na Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN). Suas táticas de guerrra levaram a FSLN a vencer as forças do governo e depor o presidente em 1979. Em seu lugar, instituiu-se uma junta comandaada pelos sandinistas.
   As primeiras medidas tomadas pelo novo governo incluíram o confisco dos bens da familia Somoza e o controle de importantes áreas sa ecomomia pelo Estado. Em seguida, foram ampliadas as medidas de caráter socialista. Os opositores, denominados contras, com o apoio dos EUA, organizaram um grupo armado para combater o governo sandinista.
   Em meio ao conflito, a economia nicaraguense entrrou em colapso, minando o apoio popular ao regime. Em 1990, a oposição venceu a eleição presidencial. O episódio pôs fim á tentativa de estabelecer um governo socialiosta na Nicarágua.

sábado, 2 de junho de 2012

REVOLUÇÃO MEXICANA - PANCHO VILLA E ZAPATA

   Emiliano Zapata e Pancho Villa, comandava no interior do México exércitos populares, formados basicamente por camponeses. Eles tinham sob seu controle boa parte do país. Os revoltosos confiscaram as grandes propriedades e as entregaram aos camponeses.
    Sob forte pressão, Carranza, que havia assumido o poder em 1914, promulgou uma nova constituição em 1917, que legitimava as conquistas da revolução: lemitava drasticamente a influência da Igreja, nacionalizava os recursos do subsolo, instituía avançada legialação trabalhista e dava ao governo o poder de confiscar terras para redistribuir aos camponeses.
   O processo revolucionário durou mais alguns anos, embora com menor vigor. Em 1992, foi criado o Partido Revolucionário Nacional, rebatizado mais tarde de Partido Revolucionário Institucional (PRI), que passou a monopolizar a vida política mexicana.
   Em 1934, com a revoluçãoo encerrada, o general Lázaro Cárdenas assumiu a Presidência do México. Como primeiras medidas, aprofundou a reforma agrária e nacionalizou as empresas estrangeiras de petróleo. Seus sucessores deram início a uma política de conciliação com os Estados Unidos e com a elite conservadora do país.
   O poder do PRI no México durou atyé o ano 2000, quando o candidato do Partido da Ação Nacional (PAN), ganhou as eleições para presidente.

MÉXICO - ANTES DA REVOLUÇÃO

   Após a independência do México, em 1821, a história do país se caracterizou pela violência das lutas políticas. Esse período conturbado só terminou com a ascesão ao poder do general Porfirio Díaz, em 1876.
   Porfirio procurou modernizar o país, implantando estradas de ferro e redes bancárias e aumentando as exportações. Sua política, entretanto, teve alto custo social. As terras públicas, utilizadas por comunidades de camponeses, foram transferidas para particulares, o que ampliou a concentração de terras: 97% das propriedades produtivas do país ficaram nas mãos de apenas 1% da população. Além disso, cerca de 11 milhões de pessoas, numa população de 15 milhões em 1910, eram analfabetas, e pelo menos 90% viviam em estado de popreza absoluta
  Contra esse quadro alarmante, começou a ganhar força um movimento político que reunia diversas tendências, sob a liderança de Francisco Madero.
   Porfirio  Díaz foi reeleito em 1910. Em resposta, o grupo liderado por Madero colocou-se á frente de uma revolta popular, propondoo o afastamento do presidente e um programa de mudanças sociais que incluía a reforma agrária.