quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A VIAGEM DA NATUREZA - BRASIL/ÁFRICA


  Muitas plantas que não existiam no Brasil foram trazidas da África. Por exemplo, uma árvore muito bonita, que existe em muitas praças e ruas de nosso país, é o flamboyant ( nome científico: delonix regia), que veio da ilha de Madagáscar.
  Os brasileiros também conhecem os frutos do tamarino, que são azedos e servem para fazer sucos, doces e sorvetes. Sem falar no azeite de dendê, que os africanos trouxeram direto para os banquetes brasileiros.
  As trocas também funcionaram em sentido inverso. Por exemplo, o amendoim, que é original da América, passou a ser plantado com muito sucesso na África. 

JINGA MBANDE - A GRANDE NGOLA ( RAINHA)


  Coube a uma mulher o feito de ter desafiado os europeus: Jinga Mbande (1583-1663), a grande Ngola ( rainha) de Ndongo, um dos Estados na região onde hoje está Angola. Antes dela, os governantes africanos haviam feito um pacto com os europeus. Por esse acordo, esses governantes venderiam prisioneiros de guerra aos compradores de escravos portugueses.
  Logo que assumiu o trono, em 1623, a rainha Jinga Mbande, recusou-se a vender seres humanos aos portugueses. foi mais enérgica ainda, e procurou estabelecer alianças com as nações rivais, tendo se casado com o rei de Jaga. Sob sua direção, Ndongo conquistou o Estado de Matamba. traída pelos portugueses, que descumpriram acordos, não hesitou em se aliar aos holandeses para se aproveitar da rivalidade européia. estadistas e diplomata, ela própria assumia o comando de seus exércitos e ficou famosa por sua habilidade tática. Os portugueses moveram uma perseguição implacável à grande rainha. Mas só dominaram a região depois que ela faleceu, trinta anos depois. Mesmo assim, o territótio que ela tanto defendeu acabaria recebendo seu nome: Angola.

AMÉRICA - OUTRAS COLONIZAÇÕES

  Os ingleses estabeleceram no Canadá uma colonização parecida com o norte das Treze Colônias. Mas o clima rigoroso atemorizava os imigrantes europeus, que preferiam as regiões mais amenas ao sul. até hoje, a população canadeses é muito pequena em relação ao território gigantesco. No Caribe, os ingleses implantaram o plantation escravista para produzir açúcar, na Jamaica.
  Os franceses também colonizaram uma parte do canadá que, por causa disso, é um país bilígue ( a maior parte fala inglês, mas na região de Quebec predomina o francês). Também tentaram se estabelecer na Lousiana ( onde hoje estão os EUA). Os colonos franceses costumavam comeciar com os índios. A colônia francesa mais própera ficava num pedaço de ilha no mar do caribe: o Haiti. No século XVIII, o Haiti tornou-se maior produtor mundial de açúcar.
  Os holandeses ocuparam boa parte do litoral nordestino do Brasil, entre 1630 e 1654. depois, foram para as Antilhas ( ilhas no mar do Caribe) onde instalaram plantation escravagistas para fabricar açúcar. As colônias eram pequenas em ilhas como Curação e Aruba. 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

COLÔNIAS ESPANHOLAS - CASA DE CONTRATAÇÃO, CONSELHO DAS ÍNDIAS E PORTO ÚNICO

  A administração espanhola era rígida. Na metrópole, a Casa de Contratação deveria fiscalizar a entrada e a saída de riquezas, cobatendo o contrabando. Inicialmente, ela cobrava imposto como o quinto, que equivalia a 20% do que o sujeito ganhasse na América. O Conselho das Índias fazia leis coloniais, comandava os funcionários e servia de tribual.
  Para evitar o contrabando, foi instituído o regime de Porto único. O navio que comerciasse com a colônia só poderia partir de um único porto na Espanha (sevilha e depois Cádiz), e apenas um dos três portos  autorizados na América: Veracruz (méxico), Porto Belo (Panamá) e Cartagema ( Colômbia). Com medo da pirataria, os navios andavam em comboios.

TREZE COLÔNIAS - LIBERDADE PARA A INTELIGÊNCIA

  Boa parte dos colonos ingleses eram protestantes calvinistas ( haviam também seguidores de inúmeras outras igrejas cristãs, como os batistas e os quakers). Valorizavam o trabalho e a acumulação de capital. Para eles, o estudo era uma forma de aperfeiçoar a capacidade de trabalhar. Por isso criaram muitas escolas e universidades. No século XVIII, a proporção de adultos que sabiam ler, escrever e fazer contas superava muitos países europeus.
   As Treze Colônias também tinham liberdade para importar livros da Europa a para ter suas próprias gráficas, que publicavam jornais e livros.

PLANTATION NAS TREZE COLÕNIAS

  Quando dizemos que a economia das Treze Colônias inglesas era baseada na pequena propriedade familiar e no trabalho livre, estamos falando principalmente do centro e do norte. Porque na parte sul das Treze Colônias foi possível a agroexportação de tabaco (fumo), índigo (uma planta que fornece o anil, corante azul para tecidos) e algodão.
  A produção era baseada no plantation (latifúndio, monocultura, exportação) com trabalho escravo africano. A diferença no tipo de colonização criou duas áreas econômicas e sociais bastante distintas, inclusive após a indepedência dos EUA.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O ESPLENDOR DO BARROCO


  No século XVII de crise, conflitos e guerras não havia lugar para a serena harmonia, confiança racional e equilíbrio do Renascimento. Agora as artes e o pensamento estavam dominados pelo estilo barroco: movimento, tensão, luta entre contários, limites indefinidos, nostalgia, drama, ornamentação, exagero, fingimento proposital e busca de efeitos espetaculares.
  Razão e emoção, luz e sombra, vida e morte se fundiram. O próprio poder absolutista se expressava por meio do estilo grandioso, robuscad, solene.

PROTESTANTES NO BRASIL

  A colonização portuguesa implantou o catolicismo no Brasil. Nenhuma outra religião era permitida no Brasil colonial, embora os índios e os africanos mantivessem suas creças, muitas vezes fundidas ao catolicismo ( é o que se chama por sincretismo ).
   Depois da independência (1822), durante o Império (que dura até 1889), o catolicismo era a religião oficial. Mas seguidores de outras corretes do cristianismo eram tolerados com limitações. No final do século XIX, os imigrantes europeus inevitavelmente mudaram o panorama. Por exemplo, muitos alemães que vieram para o Brasil permaneceram luteranos. No século XX, missionários norte-americanos fundaram templos batistas e metodistas

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

CALVINISTAS NO BRASIL COLONIAL

   Desde o começo do século XVI, havia corsários franceses na costa do Brasil. Atacavam navios portugueses e faziam a troca dos índios. Em 1555, com o apoio de comerciantes interesssados no pau-brasil, os calvinistas franceses (huguenotes), comandados por Villegaignon, fundaram uma colônia na baía de Guanabara. A idéia era receber protestantes foragidos da perseguição religiosa.
  O governo de Lisboa enviou reforços militares para o governador-geral do Brasil, Mem de Sá. Para reforçar a defesa, os portugueses fundaram a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (1665). Cada um dos lados se uniu a nações indigenas rivais. Em 1567, os fraceses tiveram que se retirar. Os portugueses e aliados passaram um Tempo para massacrar os índios, que se uniram na Confederação dos Tamoios.
   No século poeterior, de 1630 a 1654, os holandeses ocuparam uma parte importante do território do Brasil (Pernambuco). Eles também eram seguidores do calvinismo.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

AVANÇO DA REFORMA PROTESTANTE ALEMÃ

   A primeira constestação oficial de Lutero aconteceu quando ele apresentou, em 1517, as 95 teses, onde atacava a vcnda de indulgências mas ainda não rompia com Roma. Todavia, foi excomungado três anos depois.
  Em 1530, Melanchton, humanista e ex-monge, publicou a Confissão de Aasgusburgo, que expunha as idéias de Lutero. Para se defender dos ataques dos católicos ligados a Carlos V, os protestantes luteranos criaram, no ano seguinte, a Liga de Smalkalden. Em 1555 veio então a Paz de Augsburgo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

OS BATISTAS


   No século XVII, surgiria na Inglaterra um movimento de igrejas batistas que defendiam idéias como a do batismo em idade adulta, nenhum credo oficial, a Bíblia como única autoridade reconhecida.
   Embora não propusessem o radicalismo social dos anabatista na Alemanha, não aceitavam a ingerência do estado sobre assuntos religiosos e foram perseguidos pelos reis da família Stuart. A Maioria acabou emigrando para as Treze Colônias (EUA). Hoje, há igrejas batistas espalhadas pelo mundo.

VIAGENS DOS ÁRABES E CHINESES

  Os Árabes ensinanaram aos europeus medievais a utilizar a bússola (invenção chinesa) e o astrolábio (criando pelos gregos antigos). Também foram grandes navegadores e seus navios transportavam mercadorias no mar Mediterrâneo e no oceano Índico. O mais famoso explorador árabe foi Ibn Battuta, que viveu no século XV, percorreu grande parte da África e foi até a Pérsia, Índia e a China. Seus livros contêm observações notáveis sobre os diferentes povos e sociedades.
  O  mais célebre navegador chinês foi o almirante eunuco ( castrado pelo Estado para que não pudesse transmitir o poder de comandante para algum filho) Cheng Ho ( Zeng Ho ). Ele comandou expedições no século XV a bordo da frota de juncos, que eram navios bem maiores do que os europeus da época. Esteve na Indonésia, na Índia, no egito e em quase todo o litoral oeste da África. Os chineses poderiam ter chegado á América antes dos europeus! Porém, os problemas internos impediram o Estado chinês de apoiar as navegações.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

MICHELANGELO


  Michelangelo (1475-1664) Foi escultor, pintor e poeta. Diante de suas criaturas maravilhosas, ficamos emocionados com a glória da criação hamana. No famoso afresco ( um tipo de pintura) no alto da Capela Sistina, em Roma.
  Michelangelo pintou os profetas bíblicos ao lado das sibilas, que eram profetisas na mitologia greco-romana. Admiração pela cultura clássica que era típica do Renascimento. Repare no rosto da bela mulher, pensativa, como que adivinhando o futuro através do livro. O braço musculoso lembra o poder terreno.

RAFAEL SANZIO


   Rafael Sanzio (1483-1520) fazia obras tão harmoniosas que elas se tornaram um modelo de perfeição na arte. Imagine que haja uma linha vertical dividindo este quadro ao meio. Você irá reparar que o lado esquerdo está em perfeito equilíbrio com o direito. No fundo do quadro, a paissagem tranquila. Isso é típico do renascimento: a busca do equilíbrio, das proporções, da beleza serena e ideal.
   A exatidão matemática dava as maõs à natureza.

LEONARDO DA VINCI

  Leonardo da Vinci (1452-1519) foi um homem típico do renascimento, interessado em todos os campos da inteligência humana. Pintor e escultor, engenheiro, assessor militar, estudioso de botânica, zoologia, matemática, anatomia e física, foi também poeta, músico e inventor de mil coisas diferentes como projetos de equipamentos para mergulho, matralhadoras, helicópteros e guidastes.
    Como artista, pintou a mais conhecida obra de todos os tempos, a célebre Mona Lisa, na pintura que você vê, Da Vinci explorava um tema querido aos nascentistas: a harmonia entre a beleza, a natureza e as proporções geométricas. O olhar melancólico da moça parece integrado à paisagem.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

CONSTANTINOPLA E OUTRAS ROTAS


   A cidade de Constantinopla ( hoje Istambul e fica na Turquia) era um imporrtante posto comercial, capital do outrora poderoso Império Bizantino. Várias caravanas de comerciantes vindos do Oriente passavam por lá. quando os turcos otomanos (muçulmanos) tomaram a cidade em 1453, a passagem ficou interrompida por certo tampo. de qualquer modo, outras linhas de comércio continuavam operando normalmente no caminho do Oriente até os portos do mar Mediterrâneo.
  Portugal já tinha iniciado sua expansão em torno da África quase quarente anos antes. Mas a perturbaçãoo nas rotas orientais incentivou os portuguesees a irem mais longe ainda no sonho de chegar às Índias por mar.

ETIENNE DE LA BOÉTIE


  O francês Etienne de La Boétie ( 1530-1563) escreveu o Discurso da Servidão Voluntária, em que faz perguntas de extraordinária profundidade: por que existe a obediência? por que existe o poder e não apenas amizade entre as pessoas? Por que a maioria, tendo força das multidões, aceita se submeter à minoria? É como se os homens quisessem livremente se tornar escravos, como se sentissem mais seguros abrindo mão da liberdade.
  A raiz disso, diz La Boétie, estaria na crença em princípios universais, em realidades únicas, em verdades absolutas.

THOMAS MORUS - A UTOPIA

   O inglês Thomas Morus (1478-11535) escreveu A Utopia, na qual descreve um Estado ideal, sem propriedade privada nem classes sociais diferentes, e com o governo eleito democraticamente. Tudo seria planejado racionalmente, todos trabalhariam, dividiriam e viveriam bem. Para alguns analistas, trata-se de uma obra cheia de ironia. É como se dissesse: "vocês querem um reino forte e centralizado, mas para ele ser justo e feliz teria de ser organizado como a utopia" ( a sociedade ideal). Haveria condições para isso? Ou seria melhor abandonar tão louca ambição?