quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

NACIONALISTAS E ENTREGUISTAS

   No início doa anos 1950, uma discussão mobilizava o Brasil: o modelo de desenvolvimento que o país deveria seguir. Havia duas correntes - uma, a favor da ampla utilização do capital estrangeiro, e a outra, a favor de uma política nacional-desenvolmentista. Escolher uma ou outra significava assumir uma posição ideológica e política.
 Os defensores do capital estrangeiro, conhecidos como entreguistas, além de querer ampla abertura do mercado nacional, pretendiam um controle orçamentário rígido - para evitar o déficit público e a inflação - e a diminuição das pressões dos trabalhadores. Essa concepção era apoiada pelos principais órgãos de impresa, pela UDN e por alguns setores das Forças Armadas.
   A segunda corrente, chamada de nacionalistas, acreditava que o governo deveria intervir na economia por meio de criação de empresas estatais e do protecionismo às empresas nacionais. defendia ainda restriçõees à entrada de capitais estrangeiro, sobretudo em áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento nacional, como petróleo e energia. Essa corrente contava com o apoio de parte do empresariado, dos militares nacionalistas, dos comunistas e dos políticos do PTB e do PSD.

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