quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

OS VIKINGS


   Louros, habilidosos marinheiros, ferozes no uso da espada, os Vikings eram um povo originário da Escandinávia, região onde  hoje estão a Dinamarca, a Suécia e a Noruega. Por volta do ano 800, aterrorizavam cidades do litoral da Irlanda, da Inglaterra, da Escócia, da França e até o sul da Itália. No começo, empreendiam ataques piratas para roubar e fugir. Depois, os Vikings passaram a viver em algumas áreas invadidas, por exemplo, na região da França que até hoje é chamada de Normandia ( os Vikings foram chamados de normandos, isto é "homens do norte'). No século XI, os normandos saíram da França e conquistaram a Inglaterra.
  Os Vikings fundaram cidades onde hoje estão a Rússia e a Ucrânia,  foram comerciantes e se relacionavam com os bizantinos e com os árabes. Vendiam jóias, peles e couros e obtinham metais preciosos, cerâmica e tecidos. Navegadores ousados, estiveram na Islândia, Groenlândia e, por volta do ano 1000, alcançaram a América do Norte ( 500 anos antes de Colombo!).

AS MULHERES NA ROMA ANTIGA

   Em Roma, as mulheres das classes altas não participavam da vida política, mas tinham autonomia para andar em público. Acompanhavam os maridos no teatro, nas festas e nos espetáculos de gladiadores. Algumas tinham até uma educação esmerada, com professores gregros. De modo geral, tinham um pouco mais de liberdade do que as mulheres da nobreza gregra.
  O divórcio era permitido pela lei. As mulheres das classes inferiores eram educadas para trabalhar em tarefas consideradas femininas como arrumar a casa, cuidar das crianças, lavar cozinhar e costurar.

sábado, 26 de janeiro de 2013

CÍCERO


  Os romanos amavam a eloquência, isto é, a arte de convecer as pessoas com belas palavras, raciocício e frases elegantes, voz bem colocada, discursos emocionantes. Os meninos da pobreza eram educados para se tornarem adultos eloquentes, uma qualidade importante na vida social e política.
  Marco Túlio Cícero foi o mais célebre dos oradores romanos e viveu no século I a.C., nos anos finais da república. Sua última campanha foi na defesa do Senado contra o Segundo Triunvirato. Por ordens expressas do general Marco Antônio, os soldados atravessaram a língua de Cícero com um prego e depois o cortaram em pedaços. As mãos e cabeça decepadas ficaram expostas no Fórum, onde tantas vezes ele havia eletrizado o público com a oratória.

CLEÓPATRA

  No comando dos exércitos de Roma, Júlio César se dirigiu ao Egito. Naquele momento, havia uma disputa de poder entre os filhos do falecido rei egípcio: Ptolomeu e sua irmã Cleópatra. Cleópatra era inteligente, de personalidade marcante, belíssima ... Ela despertou a paixão no veterano general de Roma. Mas é claro que os argumentos mais tentadores de Cleópatra eram racionais: para Roma e para César havia interesse em montar uma aliança política daquele tipo para dominar o Egito.
  César interveio na cidade de Alexandria e colocou Cleópatra no trono. No meio da disputa, o irmão de Cleópatra desapareceu misteriosamente e nunca mais foi encontrado.
  César teve que retornar a Roma (47 a.C.), porque a grande luta pelo poder o aguardava, Mais tarde, depois da morte de César, Cleópatra também derreteu o coração do general romano Marco Antônio. Qundo os dois foram derrotados, tiveram que se suicidar. 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

OS CELTAS


   Os gregros e romanos chamavam de celtas as populações que viviam onde hoje estão o norte da Itália e a França (chamados de gauleses), a Espanha a Irlanda e a Escócia. Mas as tripos celtas nunca foram unidas por un poder central.
   Quando Júlio César dominou a Gália no século I a.C., a influência dos celtas na Europa declinou.
   As tradições culturais celtas permaneceram muitos séculos depois na Irlanda e na Escócia. A religião celta era baseada na crença de que haviam seres mágicos nas florestas. Os sacerdotes eram chamados de druidas. 

TUCÍDIDES


   Escreveu a História da Guerra do Peloponeso, na qual descreve as causas e os acontecimentos do conflito entre Esparta e Atenas.
   Em   nenhum momento, Tucídides tenta explicar os acontecimentos a partir da intervenção de alguma força divina. Ele busca as causas nos próprios acontecimentos. Esse é um exemplo do modo como os gregros entendiam o papel do ser humano em relação ao universo: os deuses eram importantes, mas as ações decisivas dependiam das escolhas das pessoas.

HERÓDOTO

  O  primeiro historiador foi Heródoto (século V a.C.). Ele descreveu as guerras entre gregros e persas e a vida nos outros lugares ( como no Egito, para onde teria viajado. Daí a frase dele: " O Egito é uma dádiva do Nilo".
   Ás vezes, Heródoto reproduzia o que tinha ouvido falar, o que o levava a narrar algumas coisas de forma exagerada.
   A história precisaria de muitos séculos para se tornar científica! E hoje há historiadores que duvidem da sua cientificidade. 

GRÉCIA - JOGOS OLÍMPICOS

   Todos os anos haviam competições em várias cidades. A mais importante delas acontecia em Olímpia. Nela ocorriam os Jogos Olímpicos, que eram considerado uma festa religiosa, com homenagens ao principal deus, que era Zeus. Havia vários tipos de competição: ginástica, corridas, lutas, lançamento  de disco e de lanças, corridas de cavalos. Todos os homens podiam participar. Os vencedores recebiam prêmios muito simples: uma coroa de louros e um nome inscrito numa lista especial.
  O que valia mesmo era a fama conquistada. Cada vencedor recebia muitas homenagens e era lembrado para sempre.
  Nas Olimpíadas também havia festivais de poesia, teatro e músicas.

sábado, 19 de janeiro de 2013

A CORRIDA DE MARATONA

   Logo depois do triunfo na batalha de Maratona,o general grego Milcíades ordenou que um mensageiro fosse a pé até Atenas para anunciar a vitória.
   O mensageiro correu cerca de 42 quilômetro. Até hoje, essa mesma distância é percorrida pelos atletas da maratona, uma das principais provas disputadas nas Olimpíadas da atualiadade.

ATENAS O OSTRACISMO

   Quando os atenienses consideravam que determinado cidadão era uma ameaça para a democracia, ele era submetido a uma votação. Os eleitores escreviam o nome da pessoa num pedaço de cerâmica chamado de óstraco, do grego óstrakon.
   O sujeito que tinha o nome mais votado era então condenado ao ostracismo. Isso significava que ele deveria se afastar de Atenas por dez anos. Depois desse período poderia retornar com plenos direitos políticos

ROTA DA SEDA

   A Ásia e a Eurropa da Antiguidade estiveram ligadas pela rota do comércio que partia da China e alcançava os portos do mar Mediterrâneo. Os chineses vendiam os maravilhosos tecidos de seda e também a porcelana, e compravam prata, vinho, azeite de oliva elaborados pelos romanos e depois pelos bizantinos. No meio do caminho também havia ativo comércio. A Índia vendia perfume e pimenta, as nações da Ásia vendiam jade e cavalos para a China. O período mais ativo foi entre 200 a.C. e 200 d.C., no tempo da dinastia chinesa Han. Pelas estradas também seguiam homens e idéias. Foi assim que as idéias budistas indianas alcançaram a China, o Vietnã, a Coréia e o Japão. As doenças também seguiam a rota. A peste bubônica e a varíola mataram milhões de pessoas em Roma e na China.
   Nos séculos XIII e XIV, a expansão mongol restaurou a força da rota da seda.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

CONFÚNCIO

    K'ung-fu-tzu, que no Ocidente é chamado de Confúncio, viveu no século V.a.C. numa época em que a China sofria com as guerras civis entre famílias nobres. Confúcio dizia que as pessoas deveriam aprender a dominar os dejesos e paixões e levar uma vida virtuosa. Ou seja, os homens deveriam obedecer aos costumes tradicionais como meta servir a família e a autoridade. Os súditos deveriam obdiência e respeito ao Estado, do mesmo modo que o filho ao pai, a mulher ao marido, o homem do povo a seu "superior natural". Durante séculos, os governantes chineses adotaram os princípios confucianos.
   Para fazer parte da burocracia estatal, ou seja, ser funcionário público, os rapazes estudavam durante anos as idéias de Confúcio e então faziam provas. Os candidatos que colassem podiam ser punidos com a pena de morte.

BUDISMO

   Depois da morte de Siddharta Buda ( no século V a.C), os discípulos espalharam os ensinamentos pela Ásia. O budismo é uma crença que originalmente não cultuava nenhum deus específico. Séculos mais tarde, os seguidores budistas escreveram livros com interpretações diferentes da doutrina, de acordo com os costumes de cada região e cada nação. Hoje, quase não há mais budistas na Índia. A população indiana atual se divide principalmente entre hiduístas e muçulmanos. Mas o budismo conquistou melhões de adeptos em países como Sri Lanka, Japão, China, Vietnã, Coréia e Tailândia.

SIDDAHARTA GAUTAMA O BUDA

   O príncipe Siddharta gautama parecia levar a vida perfeita. Era jovem, saudável, inteligente e rico. Vivia em festas, caçadas, banquetes. Toas as mulheres interessantes se apaixonavam por ele. Músicos, poetas e pintores se empenhavam em agrad-a-lo. Apesar da vida de prazeres, o príncipe vivia deprimido. Não encontrava sentido para a existência. Com 29 anos de idade, saiu do palácio real e pela primeira vez entrou em contato com a miséria, a doença e a morte. A partir daí, Siddharta abandonou todos os bens materiais e passou a meditar profundamente. Certo dia, ao pé de uma figueira, ele foi iluminado pela verdade. Ou seja, tornou-se um Buda, Buda ensinou que a fonte da dor é o desejo. Porquer o dejeso nunca se satisfaz.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

NACIONALISTAS E ENTREGUISTAS

   No início doa anos 1950, uma discussão mobilizava o Brasil: o modelo de desenvolvimento que o país deveria seguir. Havia duas correntes - uma, a favor da ampla utilização do capital estrangeiro, e a outra, a favor de uma política nacional-desenvolmentista. Escolher uma ou outra significava assumir uma posição ideológica e política.
 Os defensores do capital estrangeiro, conhecidos como entreguistas, além de querer ampla abertura do mercado nacional, pretendiam um controle orçamentário rígido - para evitar o déficit público e a inflação - e a diminuição das pressões dos trabalhadores. Essa concepção era apoiada pelos principais órgãos de impresa, pela UDN e por alguns setores das Forças Armadas.
   A segunda corrente, chamada de nacionalistas, acreditava que o governo deveria intervir na economia por meio de criação de empresas estatais e do protecionismo às empresas nacionais. defendia ainda restriçõees à entrada de capitais estrangeiro, sobretudo em áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento nacional, como petróleo e energia. Essa corrente contava com o apoio de parte do empresariado, dos militares nacionalistas, dos comunistas e dos políticos do PTB e do PSD.

EUA - PAZ E AMOR

   Entre 1967 e 1969, generalizaram-se nos EUA as demosntrações contra a guerra, e o Vietnã tornou-se por algum tempo, o epicentro da política nacional. Protestava-se contra a continuidade da guerra e o recrutamento obrigatório.
   Nas universidades, tornaram-se comuns os rituias de queima de certificados de alistamento em público. Passeatas pacifistas tomaram todo o país. O número de pessoas que, fugindo da prisão, se exilaram no Canadá, Suécia ou México foi grande. O perdão oficial aos desertores só seria concedido bem mais tarde, em 1977, durante o governo Carter.

EUA - AVANÇOS SOCIAIS NA DÉCADA DE 1950

   Paralelamente  à prosperidade econômica verificada na década de 1950, o Congresso Nacional votou o reajuste do salário mínimo, de 75 centavos para um dólar por hora, e ampliou a legislação social herdada da década de 1930, aumentando o número de pessoas beneficiadas pela Previdência Social.
   Em 1958, o presidente Eisenhower assinou uma lei facilitando a concessão de créditos destinados aos estudantes universitários e ao aparelhamneto das escolas públicas. Nos dois anos seguintes, novas leis autorizavam o aumento do orçamento reservado à construção de escolas a aos salários dos professores.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

TRATADO INTERAMERICANO DE ASSISTÊNCIA RECÍPROCA

  Assim que terminou a Segunda Guerra Mundial, os EUA procuraram garantir o apoio dos países americanos à sua política anticomunista. O primeiro passo nessa direção foi o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (Tiar), assinado no Rio de Janeiro em 1947.
    O acordo previa que todo ataque ao território ou à soberania de qualquer um dos países americanos seria revidado pelas forças conjuntas do continente.

JUDEUS - O GENOCÍDIO

   Perseguidos sistematicamente desde a chegada de Hitler ao poder, os judeus estiveram entre as principais vítimas do terror nazista. Contra eles, o governo alemão criou, em 1935, uma legislação especial que os excluía dos direitos de cidadania outorgada pela constituição de weimar a todos os alemães.
   A partir de então, o terror anti-semita assumiu formas cada vez mais assustadoras, com a criação de campos de extermínio na Alemanha e em zonas ocupadas pelo exército alemão, sobretudo na Polônia. Esses campos faziam parte de um plano denominado pelos nazistas de Solução Final do "problema" judeu, e neles foram masssacrados 6 milhões de pessoas.

PRESTES ROMPE COM OS TENENTES

   No começo de 1930, Luis Carlos prestes, exilado na Argentina, foi convidado por outros tenentes a apoiar a candidatura de Getúlio Vargas. Prestes rejeitou o convite.
   A essa altura, ele já tinha entrado em contato com o pensamento marxista, ideologia que iria defender ferrenhamente. Em maio do mesmo ano, Prestes anunciou sua adesão ao comunismo por meio de um manifesto, no qual revelava também seu afastamento do grupo majoritário dos tenentes.