Segundo o historiador Tárcito, a paixão pelas corridas do circo e pelas lutas de arena concorria com o aprendizado da eloquência junto aos jovens de boa família. (...) Em Roma e em todas as cidades, os espetáculos constituem o grande acontecimento, que em terra grega, são os concursos atléticos: os grandes, os médios - aos quais concorrem todos os gregos e que propiciam também uma feira - e os pequenos. Havia também as lutas de gladiadores (...). Atletas, atores, cocheiros e gladiadores eram estrelas; o teatro ditava a moda: o povo cantava as canções de sucesso que ouviam em cena.
sábado, 29 de setembro de 2012
A ORIGEM DE ROMA - VIRGÍLIO
Em seu poema épico Eneida, Virgílio conta a história de Enéias, herói troiano que escapou da destruição de Tróia na guerra contra os gregos e se refugiou na península Italíca.
Tremendas guerras, e o varão lançado
De Tróia pela força do Destino,
Que, em fuga, à Itália veio (...).
E não menor a luta, suportada,
Depois por ele, até que conseguisse
No Lácio ter cidade levantada,
Cidade prometida, em cujo seio
Se gerou a imortal raça latina,
Da qual a estipre albânica proveio,
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
ROMA - OS DIREITOS DA PLEBE
- Tribunos da plebe (493a.c.). Eram representantes especialmente nomeados para proteger os interesses dos plebeus. No início, foram designados dois tribunos da plebe. Mais tarde, eles passaram a ser dez. Tinham poder de veto é, direito de negar aprovação a decisões dos cônsules e do Senado.
- Lei das Doze Tábuas (450a.C.). Em consequência do ainda limitado dereito de participação política e dos graves problemas econômicos gerados pelas conquistas, como os latifúndios dos patrícios, os plebeus continuavam descontentes. Para responder às suas pressões, foi redigida a Lei das Doze Tábuas.
- Lei Canuléia (445a.C.) . Autorizava o casamento entre patrícios e plebeus. Estes ainda conquistaram o acesso ao Consulado e o dereito de constituir assembléias próprias, das quais os patrícios estavam excluídos. Em 287 a.C., as decisões tomadas nessas assembléias - os plebiscitos - ganharam força de lei.
A MONARQUIA ROMANA - O SENADO E O POVO
Ao Senado, Rômulo, ao funadar Roma, atribuiu o poder sobre todas as questões que o rei lhe submetesse e de fazê-lo por meio do voto. Ao povo em geral, concedeu os seguintes poderes: eleger os magistrados, sancionar as leis, decidir sobre a paz e a guerra, se o rei assim desejasse.
A MONARQUIA ROMANA - O REI
Ao fundar Roma, Rômulo distribuiu o povo em três grupos, colocando na chefia de cada um deles o indivíduo mais ilustre. Em seguida, dividiu cada um dos grupos em dez, á frente dos quais colocou os mais corajosos. Chamou de tribos as divisõees maiores e de cúrias as menores.
Rômulo reservou ao rei as seguintes prerrogativas: presidir as cerimônias sagradas e os sacrifícios e colocar em prática a vontade dos deuses; em seugida, como guardião das leis e dos costumes dos antepassados, aplicar a justiça segundo o direito natural e o direito estabelecido: julgar os crimes maiores, relegando os menores aos senadores; reunir o Senado e convocar o povo, dar seu parecer e executar as decisões da maioria. Além disso, o rei era o chefe supremo na guerra.
A CIDADANIA ATENAS ANTIGA
A cidadania era muito imediata e tangível para um ateniense do que para o cidadão de uma nação moderna. Nenhuma desgraça podia ser maior que a perda dos direitos de cidadão. O ateniense vivia numa cidade cujo corpo de cidadão nunca passou de 50 mil (aproximadamente a oitava parte da população total, por volta do ano 400 a.C.).
Todo ano havia para o cidadão ateniense a expectativa de servir no exército ou na fronta. Todo ano poderia reunir-se com outros milhares na Eclésia ou ser colocado na lista anual de 6 mil pessoas entre as quais, segundo as necessidades, eram sorteados os jurados para os tribunais populares. No mundo grego antigo, porém, isso significava que Atenas tinha uma população de cidadões bem maior que a de qualquer outro das centenas de Estados gregos espalhados desde a Espanha até o sul da Rússia de hoje.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
FENÍCIOS E O COMÉRCIO
As viagens e a colonização efetuada pelos comerciantes fenícios no primeiro milênio a.C., constitutuem o primeiro grande empreendimento exploratório registrado da história. Seus mais antigos entrepostos comerciais na costa do mediterrâneo foram fundados por volta de 2500 a.C. Mesmo depois de as cidades fenícias terem sido conquistadas por impérios vizinhos, a atividdae comercial nesses lugares teve prosseguimento.
Os fenícios tinham grande interesse pelo mediterrâneo ocidental e pela península Ibérica. Interesse que se inseria numa lógica comercial. No século VIII a,C., a península Ibérica desenpenhava importante papel de ligação com o nordeste da Europa e a região da atual Irlanda. Os mercadores fenícios procuraram tornar-se senhores desse circuito: a estratégia consistia em ter acesso aos produtos de uma região para depois usá-los para penetrar em outros mercados. assim, ligavam regiões economicamente independentes e lucravam ao trocar produtos transformados por matérias-primas..
O CÓDIGO DE HAMURÁBI
O Código de Hamurábi, um bloco de pedra com 2,25 metros de altura, encontra-se hoje no Museu do Louvre, em Paris. Dos muitos artigos de lei nele gravados, cerca de 250 já foram decifrados. Com isso, informações significativas sobre a sociedade mesopotâmica puderam ser reveladas.
Pelo texto do Código, ficamos sabendo que a punição e alguns delitos variava de acordo com a posição social tanto da vítima como do infrator. Em geral, no entanto, a justiça era aplicada pelo princípio do "olho por olho, dente por dente", ou seja, o castigo era equivalente à ofensa ou dano causado.
HÓRUS, ÍSIS E OSÍRES
Os egípcios explicavan os fenômenos naturais por meio de narrativas fantásticas envolvendo deuses e conhecidas como mitos.
Osíres - deus da fertilidade e juiz dos mortos, representado pelo rio Nilo - era um soberano bom que havia ensinado a agricultura e a metalurgia aos seres humanos. Sua esposa e irmã Ísis - deusa da natureza, representada pela terra fecundada pelo Nilo - havia ensinado as artes domésticas e a tecelagem.
Ao retornar de uma viagem Osíres foi assassinado por seu irmão Seth, deus dos ventos do deserto, que o colocou num cofre e jogou-o no rio. Ísis achou o corpo e restituiu a vida ao marido. Em seguida, contudo, Osíres foi novamente morto por Seth, retalhado e jogado ao rio. Mais uma vez, Ísis reencontrou o corpo e desssa vez o embalsamou. Após ressucitá-lo, deu-lhe um filho chamado Hórus.
Depois do nascimento do filho, Osíres deixou a terra indo reinar no mundo dos mortos, Hórus, ao se tornar adulto, matou Seth e se tornou senhor de todo o Egito.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
OCUPAÇÃO DO IRAQUE
Em 1998, após a expulsão de técnicos norte-americanos que fiscalizavam, em nome da ONU, a existência de armas químicas em seu território, o Iraque voltou a ser bombardeado. Em meados de 2001, a situação de tensão na região ainda permanecia, sobretudo pela proibição imposta ao Iraque de patrulhar áreas onde habitam minorias étnicas, como a dos curdos, de forte oposição ao governo de Saddan Hussein.
Em 2002, aumetaram as pressões norte-americanas contra supostas armas químicas e biológicas em solo iraquiano. Nada foi provado em relação á existência dessa armas, mas a acusação serviu de pretexto para uma nova agressão ao Iraque, agora sem a aprovação da Onu. O conflito ocorreu entre março e abril de 2003 e terminou com a queda de Saddan Hussein e a ocupação do país por forças anglo-americanas.
A GUERRA DO GOLFO
Dois anos após o término da guerra contra o Irã, o Iraque ocupou o Kuwait, dando origem a Guerra do Golfo, que envolveu, além dos dois países, tropas internacionais formadas por 28 nações, lideradas pelos EUA, com o aval da ONU.
Além dos EUA, enviarem homens e armamentos contra o Iraque a Inglaterra, a França e o Egito, entre outros países.
A Guerra do Golfo foi o primeiro grande conflito internaiconal após a desitegração do bloco soviético e serviu para testar a nova ordem mundial, sob a égide norte-americana. Bagdá e outras regiões do Iraque foram mantidas sob intenso bombardeio, enquanto os iraquianos lançavam mísseis contra o território da Aarábia Saudita e de Israel.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
IRÃ X IRAQUE
Em 1980, o Iraque, governado pelo ditador saddam Hussein e insuflado pelos EUA, invadiu o Irã, dando início a uma guerra que durou oito anos e fez cerca de 1milhão de vítimas nos dois países.
REVOLUÇÃO NO IRÃ
Em 1978, no Irã, seguidores do aiatolá (líder religioso) Khomeini derrubaram o governo do xá Reza Pahlevi, aliado incondicional dos EUA. O novo regime, comandado pelos aiatolás, estava fundamentada em princípios islâmicos e significou mudanças radicais no equilíbrio de forças da região.
Devido ao apoio dado pelos EUA ao antigo regime, os norte-americanos passaram a ser vistos pelos iranianos como inimigos, o Grande Satã, como passaram a ser chamados.. Em 1979, revoltosos iranianos invadiram a embaixada dos EUA em Teerá, mantendo seus funcionários como reféns durante mais de um ano.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
ORIENTE MÉDIO
O Oriente Médio se configurou, ao longo do século XX, como uma das áreas mais conflituosas do mundo. Parte das razões para isso tem fundamento histórico. O lugar é berço de três das mais importantes religiões da atualidade, o Judaismo, o Cristianismo e o Islamismo. As diferenças existentes entre essas religiões servem de pano de fundo para disputas políticas entre os póvos da região.
Outra característica é a cobiça que o Oriente Médio desperta, há séculos, nas potências mundiais, devido ás suas riquezas e á posição geográfica estatégica. No século XIX, a Inglaterra e a França praticamente dominaram sozinhas a região. essa disputa se agravou no século XX, quando o petróleo se transformou na principal fonte de energia do mundo industrializado. Atualmente o EUA surgem como senhores absolutos, mantendo governos aliados em vários países da região, muitas vezes contrariando os interesses locais.
sábado, 8 de setembro de 2012
TIGRES EM CRISE - HONG KONG, INDONÉSIA, CORÉIA DO SUL
Da Tailândia, a crise se propagou instantaneamente para outros países da região, provocando fuga de capitais e desvalorização das moedas. Em outubro, a Bolssa de Valores de Hong Kong despencou, enquanto a moeda da Indonésia sofria brutal desvalorização. O mesmo ocorreu na Coréia do Sul em novembro. Todos esses países tiveram de recorrer à ajuda do FMI, que injetou bilhões de dólares na região para impedir que a crise atingisse o resto do mundo.
O abalo financeiro provocou a retração do PIB dos Tigres Asiáticos, cujas economias só voltaram a crescer a partir de 1999. A Indonésia, entretanto, continuou em crise, devido à turbulência política desencadeada com a queda do presidente Suharto, em meio a grandes manifestações populares de protesto em maio de 1999.
OS TIGRES EM CRISE - TAILÂNDIA
Depois de vários anos seguidos de crescimento econômico, os Tigres Asiáticos se tornaram mercados altamente lucrativos para investidores financeiros internacionais. esses investidores procuraram lucros fácieis e rápidos e retiram seus investimentos quando uma economia dá sinais de problemas. Em julho de 1997, algumas falências de empresas na Tailândia foram sufucientes para que os especuladores entrassem em pânico e retirassem milhões de dólares de aplicações do mercado financeiro do país.
OS NOVOS TIGRES ASIÁTICOS
O principal objetivo das empresas era ampliar sua participação no mercado externo, para isso, tiveram de obter ganhos de produtividades, elevando seu nível tecnológico e aprimorando seus métodos de trabalho. Desse modo, podiam produzir a preços menores e continuar disputando com sucesso o mercado internacional. Com o tempo, os salários, iniciamente baixos, se elevaram. Os "tigres" chegaram a ostentar as mais altas taxas de renda per capita do Terceiro Mundo. A título de exemplo, a renda per capita da Córéia do Sul alcançou, no auge do sucesso econômico, 8500 dólares (1998), enquanto a da Córeia do Norte, país de socialismo estatal burocrático, chegava, na mesma época, a 760 dólares.
Outros países sa Ásia seguiram o mesmo caminho e se tornaram os novos tigres asiáticos - Tailândia, Malásia, Indinésia e Filipinas.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
TIGRES ASIÁTICOS - ECONOMIA
Os Tigres Asiáticos seguiram a receita que dera certo no Japão: forte intervenção estatal na economia, com a criação de linhas de créditos e incentivo na economia, com a criação de linhas de créditos e incentivos às epresas nacionais; redução das importações e estímulo às exportações; qualificação de mão-de-obra por meio da expansão do ensino básico; manutenção de baixos salários e controle dos trabalhadores, com repressão às greves e a os sindicatos.
Além disso, alguns desses países, como Taiwan e Coréia do Sul, promoveram reformas agrárias que democratizaram a propriedade de terra, facilitando seu acesso aos pequenos camponeses. O resultado foi o barateamento dos produtos agrícolas e a elevação do nível de vida dos trabalhadores do campo, que se integraram ao mercado de consumo.
OS TIGRES ASIÁTICOS
Enquanto a China adotava o socialismo burocrático de Estado como modelo de desenvolvimento, três países prefiriram seguir o exemplo dos japonês, de modernização capitalista, transformando-se em pequenas potências econômicas no decorrer da década de 1970. Eram os tigres asiáticos. Coréia do Sul, Taiwan (Formosa) e Cingapura. Ao lado desses países, também se destacava Hong Kong, território sob domínio inglês situado num dos flancos da China comunista (em 1997, Hong Kong voltou a pertencer à China).
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