terça-feira, 16 de abril de 2013

REBELIÃO ESCRAVA NO HAITI

  No século XVIII, o Haiti, colônia francesa, era o maior produtor mundial de açúcar. Também exportava algodão e rum. A elite era branca e os escravos eram negros. Lá, 98% da população descendia de africanos.
  Os frutos doces da terra vinham do trabalho amargo numa terra regada a sangue. Assim, os negros eram amamentados com caldo de cana e espírito de rebelião.
  A Revolução Francesa estimulou o sentimento de revolta. Em 1791, liderados pelo negro Toussaint L' Ouverture, os escravos da ilha se levantaram. Os senhores de engenho queimavam os canaviais para matar os rebeldes escondidos na plantação. Preferiam destruir o país a ter que entrgá-lo àquele " bando" de negros exigindo justiça. Em 1802, as tropas nepoleônicas desembarcaram no Haiti. Deram um banho de sangue e o general L' Ouverture foi levado até a França para ser fuzilado. Entretanto, as lutas continuaram e, em 1825, o país conseguiu a independência. O preço foi muito alto. A economia estava arrasada e até hoje o Haiti é um dos países mais pobre do mundo. 

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